O ministro do Turismo, o pernambucano Gílson Machado Neto, tem despertado nos últimos dias atenção da imprensa e do meio político para uma possível candidatura sua ao Governo de Pernambuco ou ao Senado representando o mesmo estado. Mas existe agora uma nova possibilidade: ele ser vice na chapa do atual presidente Jair Bolsonaro (PL), vontade expressa pelo próprio mandatário para uma liderança religiosa.
Para Bolsonaro, a escolha de Machado Neto representaria uma força maior em Pernambuco, estado natal do ex-presidente Lula (PT), onde o petista detém ainda uma grande força política. Caso vier a ser eleito, Machado Neto seria o quarto vice-presidente nascido em Pernambuco, tendo sido os três primeiros Francisco de Assis Rosa e Silva (1898-1902), Estácio Coimbra (1922-1926) e Marco Maciel (1995-2002).
Gílson Machado Neto tem se destacado pela sua lealdade ao presidente, e por defender o Governo Federal, do qual faz parte, em questões tidas como polêmicas. É tipo um "soldado que não foge da guerra". Sanfoneiro e líder da banda Brucelose, Gílson Machado Neto hoje tem em suas mãos uma das principais pastas do Governo Federal, que tem procurado servir de vitrine. Resta saber qual será a escolha final do mandatário. A conferir.
Quadro vai sendo definido - Aos poucos, a disputa pelo Governo de Pernambuco vai ficando com o quadro definido. O candidato governista é Danilo Cabral (PSB), e seus principais adversários poderão ser Raquel Lyra (PSDB), Miguel Coelho (União Brasil) e Anderson Ferreira (PL). Os dois primeiros já foram socialistas, e o terceiro já foi aliado do PSB. Todos têm em comum terem feito parte da escola política do falecido ex-governador Eduardo Campos (PSB).
Só uma vez o confronto se repetiu - Pernambuco tem uma tradição de lançar quadros políticos em suas eleições. Danilo, Raquel, Miguel e Anderson pela primeira vez, poderão ser testados nas urnas a nível de Pernambuco. Um dado curioso é que desde que o eleitor pôde voltar a escolher o governador do seu estado, desde 1982, em Pernambuco, apenas uma vez os mesmos adversários disputaram duas eleições: 2014 e 2018, tendo em ambas Paulo Câmara derrotado Armando Monteiro Neto. Em 1982, Roberto Magalhães venceu Marcos Freire; em 1986, Miguel Arraes venceu José Múcio, e em 1994, Arraes venceria Gustavo Krause; em 1990, Joaquim Francisco ganhou de Jarbas Vasconcelos; em 1998, Jarbas Vasconcelos superou Arraes, e em 2002, na reeleição, ganhou de Humberto Costa; em 2006, Eduardo Campos venceu Mendonça Filho, e em 2010, ganhou de Jarbas Vasconcelos.
Dai a César o que é de César - Na matéria "Olinda proíbe homenagens à ditadura militar e escravocratas" destacamos o ato do prefeito Professor Lupércio (SDD) em sancionar a lei, mas naquele dia, por ainda não termos em mãos o nome do autor do projeto, acabamos injustamente ignorando o nome dele. Foi o vereador Vinícius Castello (PT) o autor do projeto que foi aprovado e sancionado por Lupércio. Esse ato tornou Olinda notícia nacional, por ter saído na frente nessa importante iniciativa em proibir homenagens a torturadores e escravocratas.
Pergunta - Gílson Machado Neto será candidato a qual cargo eletivo?
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