Por Valdenes Guilherme
Hoje, dia 21 de fevereiro, celebra-se o Dia da Imigração Italiana. Imigração essa que tem sido tema frequente nas histórias de minha autoria, a série "Rompendo Distâncias", cujas histórias escrevo e desenho desde o ano de 2020. O enredo dessa história seria ambientado em uma fictícia cidade, chamada Lagoa da Italianinha, que ficaria na zona da Mata de Pernambuco, mais precisamente entre Limoeiro e Carpina, mas teria sido fundada por imigrantes italianos que por ali haviam chegado na década de 30, quando fugiram de seu país por conta da ditadura de Mussolini.
Existem duas épocas que as histórias são ambientadas: uma nos dias atuais, com os protagonistas das histórias que vivem na referida cidade, entre eles, moradores de rua. Outra época seria na década de 30 e de 40, conhecida como "Era Vargas", na época da chegada dos imigrantes. Nesse período, se abordam os temas como o Cangaço no Nordeste e a Segunda Guerra Mundial.
A história acaba trazendo um lugar diferente, com duas culturas juntas: a cultura nordestina e a cultura italiana, culturas essas que me fascinam. Uma por ser minha raiz, do meu povo, e da minha gente, e outra, uma cultura pela qual me apaixonei desde a adolescência. Tenho alegria em estar fazendo histórias assim com essas temáticas.
Uma explicação sobre o desenho acima: ele seria ambientado no sítio que hoje seria a cidade de Lagoa da Italianinha, nos anos 30. Nele, se vêem crianças do próprio sítio da zona da mata pernambucana, correndo nos canaviais com crianças imigrantes italianas, ao lado de seus pais. A fictícia cidade seria conhecida como "um pedaço da Itália no Brasil", não sem razão, já que nela se preservam a cultura dos seus fundadores e a cultura local de quem os acolheu.
Parabéns aos italianos e seus descendentes pelo dia.
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