Na última sexta-feira, foi assinada uma carta conjunta de mais de 50 países contra o regime ditatorial de Daniel Ortega, na Nicarágua, que denuncia os crimes cometidos naquele país. Entretanto, o Brasil não assinou essa carta, mantendo-se em silêncio. O presidente Lula, por sinal, é aliado e amigo de Ortega, o que fez com que a não-assinatura da carta pegasse muito mal. O governo brasileiro teria sugerido uma nova proposta, que mantivesse espaço para o diálogo. Mas a proposta não foi aceita e o Brasil optou por não aderir ao texto.
Entre os países que assinaram a carta, estavam Estados Unidos, Austrália, Canadá, Alemanha e França, e até mesmo países governados pela esquerda, como Chile e Colômbia, assinaram a carta. Peritos da ONU concluíram que Ortega vem cometendo crimes diversos, como perseguição a opositores, que equivalem a crimes contra a Humanidade, e que envolve até mesmo execuções extrajudiciais, decisões arbitrárias, torturas, privação arbitrária da nacionalidade e do direito de permanecer no próprio país.
Alguns dos críticos da decisão do Governo Federal indagaram como ficou a tal "carta pela democracia", que visava exatamente fazer uma frente contra Jair Bolsonaro, que assim como o atual presidente, tem uma queda por ditaduras - já elogiou Pinochet e Strossner, dois dos maiores sanguinários da América do Sul.
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