O ex-presidente Lula se consagrou no mês passado nas urnas para um terceiro mandato de presidente da República. O petista superou o atual presidente Jair Bolsonaro por cerca de 2 milhões de votos de diferença, sendo a eleição mais acirrada da Nova República.
Entretanto, é preciso elencar algumas diferenças entre agora e 2002, quando Lula foi eleito pela primeira vez. E reafirmar que a eleição de Lula não foi "carta branca" ao PT.
O que levou pessoas de diversas tendências - inclusive até adversários históricos, como Jarbas Vasconcelos, Tasso Jereissatti, Miguel Reale Júnior, entre outros - a apertar o 13 na urna não foi o amor por Lula ou pelo petismo, mas o desprezo por Bolsonaro e pelo bolsonarismo. Muitos criticavam o atual mandatário por suas declarações polêmicas, por suas atitudes duvidosas em relação aos filhos e pela condução do país na pandemia.
A verdade é que há vinte anos atrás, Lula era novidade, e ótima opção contra o desgastado governo de FHC. Mas agora a história é diferente. Por conta de um governo que cometeu erros excessivos, Lula ganhou uma nova chance de escrever a história de uma forma bem diferente. E a verdade é que a cobrança será maior, não só de quem votou no atual presidente, mas sobretudo, daqueles que deixaram suas diferenças de lado para dar-lhes um voto por acharem que o Brasil não suportaria mais quatro anos com Bolsonaro.
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