Fora do ministério, PSB-PE espera ser contemplado com Dnocs ou Codevasf

 

A ala pernambucana do PSB, de fora do ministério do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), espera ser contemplada no segundo escalão com um órgão de atuação regional que tenha grande capacidade de entregar obras, como o Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas) ou a Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba). As informações são do Painel da Folha de S.Paulo.

O partido se reuniu e acordou que, após ter reduzido a bancada na Câmara à quase metade, com 14 deputados, a prioridade seria dar visibilidade a Márcio França, escolhido agora por Lula para chefiar o Ministério dos Portos e Aeroportos.

O vice-presidente Geraldo Alckmin, filiado ao partido, acabou escalado após empresários recusarem o convite para assumir o Ministério da Indústria e Comércio.

Com isso, o diretório de Pernambuco que historicamente tem forte peso no PSB e tem sido a ala mais próxima do PT, acabou ficando de fora. Pela relação com o petista, houve a sinalização de agraciar os pernambucanos com órgãos importantes do segundo escalão.

A princípio, o nome escalado para a missão seria o do governador Paulo Câmara, mas o martelo só será batido caso haja de fato o convite.

Blog do Magno 

Mourão sobre fraude em urnas: “Não apareceu nenhuma prova concreta”

 

Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Já diplomado como senador da próxima legislatura, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão (Republicanos), falou ao Metrópoles sobre os planos para 2023, uma vez que a atuação no Congresso Nacional será diferente da que o general vivenciou em quatro anos como auxiliar do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Sempre em segundo ou terceiro lugar nas pesquisas eleitorais feitas antes do pleito, o general da reserva do Exército Brasileiro obteve quase 2,6 milhões de votos dos eleitores gaúchos e conquistou a única cadeira em disputa no Senado Federal pelo Rio Grande do Sul. Novo na política e eleito pela primeira vez para o Legislativo, Mourão terá mandato de oito anos.

Mesmo que também eleitos em primeiro turno para deputado, senador e governador, alguns aliados do presidente Jair Bolsonaro – que foi derrotado pelo petista Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – levantaram hipóteses de fraudes nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral.

Mourão, por sua vez, defende que “não apareceu nenhuma prova concreta” que ateste fraude nos equipamentos de votação.

“Não posso dizer que tenha havido fraude nas urnas, porque não apareceu nenhuma prova concreta sobre essa questão. O que eu julgo que aconteceu, como acontece ao longo da história do Brasil desde que nós instituímos o voto popular, é o voto de cabresto. O voto de cabresto ocorreu tremendamente no interior, em terra indígena, em áreas quilombolas, então, esse voto de cabresto houve”, opina o senador.

A técnica à qual Mourão se refere consiste na prática – muitas vezes em lugares mais carentes e menos populosos – de obrigação de votos, por meio de benefícios, ou até mesmo violência. No passado, o ato também era conhecido como “coronelismo”, graças à influência que os coronéis donos de fazenda exerciam sob seus funcionários durante a República Velha.

“Quando se verifica aquelas análises que foram apresentadas das urnas em determinados lugares, nas quais teve zero voto para Bolsonaro e vários votos para o Lula, é típica questão de voto de cabresto. Para mim, aquilo não é alteração do processo da urna, mas é aquela história, juntou todos os eleitores, grupo pequeno de 200 ou 300 eleitores foi lá e votou, e isso, numa eleição apertada, como essa que ocorreu, ele [Lula] teve uma composição muito grande”, explica Mourão.

Para o general, o “voto de cabresto” ainda é um problema latente na sociedade contemporânea e precisa de freio. “Temos que melhorar essa fiscalização, por ocasião das eleições. Partidos políticos têm que ser mais presentes nisso aí, mas não é um problema das urnas, na minha visão”, afirma.

“Limites no STF”

Oitavo item de “compromissos” divulgados pelo futuro senador, a “reforma no STF [Supremo Tribunal Federal]” é um dos temas sobre o qual o general prometeu aos gaúchos se debruçar em seu novo mandato.

Segundo o senador, o “princípio de harmonia e equilíbrio entre os Poderes não está sendo respeitado”.

“Ele é invadido em searas que pertencem ao Executivo, ora pelo Legislativo, ora pelo Judiciário. É invadido em coisas que o Legislativo deveria resolver, e aí o Judiciário resolve, muitas vezes até instado pelos próprios partidos políticos, que perdem uma votação dentro do Congresso, e aí acionam o Judiciário, que termina por interferir em algo que ele não deveria interferir”, assinala Mourão.

Em suas promessas, o general é enfático em dizer que na Suprema Corte não deve mais haver “decisões monocráticas”. Ele defende a criação de mandatos para os ministros e pontua que é necessário “recolocar” o Supremo Tribunal Federal (STF) no seu “lugar constitucional”.

“Dentro do Senado, nós temos que debater esse assunto, de modo que a gente coloque novos limites e consiga reestabelecer esse equilíbrio e essa harmonia entre os Poderes. Os limites, hoje, que a gente pode pensar, é que os ministros do STF tenham um mandato. O camarada entra com 40 e poucos anos de idade, vai ficar 30 anos como ministro? É muito tempo!”, pondera o atual vice-presidente.

Outros temas que o general promete defender durante seu mandato como senador são: a “extinção dos inquéritos políticos ilegais do STF e anistia aos punidos injustamente”, além do apoio ao “impeachment de juízes que abusam da sua autoridade”.

Questionado sobre qual seria o seu posicionamento diante de um processo de impeachment de magistrados da Suprema Corte, Mourão respondeu: “O impeachment teria que estar baseado em fatos bem concretos. Então, não pode ser apenas indícios. Isso é um processo, um processo de julgamento, mas o Senado não pode se omitir se julgar que tem de fazer”.

Outro incômodo demonstrado por Mourão sobre a atuação de ministros do STF é acerca das decisões monocráticas. Segundo o general, a prática revela uma questão comportamental.

“Uma pessoa que não foi eleita para nada, toma uma decisão e fica por isso mesmo. Óbvio que se fala muito na questão do comportamento, da forma como os ministros têm atuado, aí entra a questão de impeachment. […] Então, são coisas que a gente tem de colocar limite, de modo que haja uma separação muito clara entre aquilo que é público e o que é privado”, ressalta.

Faixa presidencial

Um das opções levantadas após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições era de que Mourão passasse a faixa presidencial no dia da posse. A hipótese, no entanto, foi refutada pelo vice-presidente.

“Eu considero isso [o passamento da faixa presidencial] um dever e uma responsabilidade do presidente que sai. É um ato simbólico da troca de comando. O presidente da República já sinalizou que não deve participar dessa cerimônia. Ao tomar essa decisão, não compete a mim participar, porque não sou o presidente”, argumenta.

Biografia

Antônio Hamilton Martins Mourão nasceu no dia 15 de agosto de 1953, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Ingressou no Exército Brasileiro em fevereiro de 1972, na Academia Militar das Agulhas Negras. Graduou-se em ciência militares na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército.

Ao longo de 46 anos como militar, exerceu funções típicas de oficial e desempenhou o cargo de comandante do 27º Grupo de Artilharia de Campanha, em Ijuí, Rio Grande do Sul, no triênio 1998 – 2000.

No exterior, cumpriu Missão de Paz em Angola e foi adido militar na Embaixada do Brasil na Venezuela. Após deixar o serviço ativo, em fevereiro de 2018, Mourão assumiu a presidência do Clube Militar, no Rio de Janeiro, condição na qual permaneceu até participar do processo eleitoral de 2018 como candidato a vice-presidente da República, ao lado de Jair Bolsonaro.

No dia 2 de outubro de 2022, foi eleito senador pelo estado do Rio Grande do Sul, com 2.593.294 votos.

Blog do Alberes Xavier

Ator Pedro Paulo Rangel morre aos 74 anos no Rio

 

Morreu na madrugada de hoje o ator Pedro Paulo Rangel, de 74 anos. O artista estava internado na CTI Casa de Saúde São José, para tratar de problemas pulmonares desde o fim do mês passado. A informação foi confirmada pela família. Entre os trabalhos de maior destaque da carreira do artista, estão "Saramandaia", "Vale Tudo", "Gabriela", "TV Pirata", "Pedra sobre Pedra", "O Mapa da Mina", "A Indomada" e "O Cravo e a Rosa".

De acordo com blog, Sílvio Costa pode assumir o Senado

 

Foto: Divulgação 

A coluna do Blog do Alberes Xavier apurou com uma fonte em Pernambuco que está sendo ventilado nos bastidores a possibilidade do ex-deputado federal e agora primeiro suplente da senadora eleita Teresa Leitão (PT), Silvio Costa (Republicanos), assumir a vaga da petista no Senado Federal. Uma articulação está sendo defendida para ele assumir a vaga no Casa Alta do Congresso.

Pelo fato desta eleição de 2022 ter injetado um grande quantitativo de bolsonarista no Senado, o governo Lula (PT) poderia precisar de parlamentares mais combativos e enérgicos na defesa de algumas pautas mais sensíveis. Silvio Costa tem uma forte ligação de amizade com o presidente eleito e poderia ser uma voz mais ativa na defesa do governo, já que anteriormente ele chegou a liderar a oposição ao governo Temer na Câmara após o impeachment de Dilma (PT).

Existe também a possibilidade dessa mudança no Senado para que o presidente possa prestigiar Silvio, levando em conta que o seu filho e deputado federal SIlvio Costa Filho (Republicanos) não irá assumir nenhum ministério neste primeiro momento, já que o seu partido, o Republicanos, declarou independência ao governo federal.

Caso ocorra, o remanejamento poderia ser a seguinte: Teresa assumiria um papel de destaque no Ministério da Educação, tendo em vista que ela é professora e tem a área como a principal pauta dos seus mandatos e Silvio iria para o Senado na vaga deixada pela petista. 

Em sua carreira política, Silvio Costa foi vereador do Recife de 1992 a 2002, deputado estadual de Pernambuco de 2002 a 2006 e deputado federal até 2019. Opositor do presidente Temer, ele se apresentou como pré-candidato ao Senado Federal, como o "Senador de Lula" por Pernambuco em 2018, no entanto, não conseguiu ser eleito e ficou em quinto lugar mesmo recebendo uma expressiva votação com 680.435 votos, representando 10,23% do total dos votos válidos.

Fonte Blog do Alberes Xavier

Bolsonaro renova concessão da Globo por mais 15 anos

 

O presidente Jair Bolsonaro, do PL, renovou a concessão da TV Globo por mais 15 anos. O mandatário, que sempre esteve em rota de colisão com a emissora da família Marinho, acabou renovando a concessão da emissora carioca, cuja concessão havia sido renovada em 2007 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e venceu este ano, e devido a muitas brigas, várias vezes Bolsonaro ameaçou não renovar a concessão. No mesmo ato, Bolsonaro também renovou as concessões da Record TV e da Band. No caso do SBT, a emissora já teve sua concessão renovada na semana passada por mais 15 anos. As concessões para canais de TV aberta sempre duram 15 anos, e a posição da Presidência será enviada ao Congresso, que dá a palavra final. A portaria será publicada amanhã no Diário Oficial.

PM mata esposa no Cabo de Santo Agostinho, invade batalhão no Recife, atira em colegas de farda e se mata

Um soldado da Polícia Militar cometeu uma série de crimes, nesta terça-feira (20), no Grande Recife. Ele matou a esposa, que estava grávida, no Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife. Na capital, ele entrou no 19º Batalhão, onde trabalhava, na Zona Sul, e efetuou vários disparos. Um colega de farda morreu e três ficaram feridos. Depois, o PM se matou.

O caso aconteceu no fim da manhã. Em frente ao 19º BPM, a movimentação de pessoas e de policiais era grande. Um veículo do Instituto de Medicina Legal (IML) também foi enviado ao local.

Informações extraoficiais repassadas para a TV Globo são de que o policial militar, identificado como Guilherme, lotado no 19º BPM, efetuou sete tiros contra a esposa, identificada como Cláudia Greyce da Silva.

A mulher foi socorrida na Unidade de Pronto Atendimento do Cabo de Santo Agostinho, mas, não resistiu aos ferimentos e morreu.

Depois, o policial seguiu para a sede do 19ºBPM, onde entrou na sala de monitoramento atirando. Um tenente morreu e uma major, um sargento e um cabo foram feridos. Em seguida, o PM se matou.

Os PMs feridos no batalhão foram levados para o Hospital Português, na área central do Recife. A unidade não repassou informações sobre o estado de saúde.

Policiais fizeram doações de sangue para a major Aline Lopes Luna. A informações de que a situação dela é a mais delicada. os outros feridos estão "estáveis", segundo informações repassadas ao g1.

O que diz o governo?

Por nota, a Secretaria de Defesa Social (SDS) afirmou que as forças de segurança do estado estão atuando para "dar o suporte aos feridos, investigar e coletar elementos que ajudem a elucidar as circunstâncias e a motivação dessa tragédia envolvendo policiais do 19º batalhão e a mulher de um policial".

Equipes das polícias Militar, Civil, Científica e o Corpo de Bombeiros, entre outros órgãos, atuam no caso.

No comunicado, a SDS disse que não é possível repassar outras informações e que é prematuro e irresponsável "fazer conjecturas".

"Neste momento de dor e comoção, solicitamos compreensão e respeito às vítimas, familiares, colegas de profissão e demais envolvidos. Oportunamente, faremos novos esclarecimentos", declarou, no comunicado.

Fonte: g1 Pernambuco

 

O abacaxi de Múcio

 

José Múcio Monteiro acabou sendo escolhido por Lula para o Ministério da Defesa, um ministério estratégico e importante. Nesse período em que bolsonaristas tentam colocar os militares contra Lula, chegando até mesmo a pedir golpe militar, Múcio chega para descascar um verdadeiro abacaxi. Pernambucano, Múcio pertence ao PFL histórico, tendo sido inclusive candidato a governador de Pernambuco derrotado por Miguel Arraes em 1986. 

A nomeação de Múcio diminui a resistência a Lula no meio militar, por causa do seu passado histórico militando pela direita. Surge como alguém que pode ser interlocutor entre o petista e os militares, depois de Bolsonaro ter levado militares ao alto escalão no seu governo. 

Múcio tem como primeiro desafio convencer os bolsonaristas que ainda estão na frente dos quartéis a cederem e aceitar o resultado das eleições. Uma tarefa que venhamos e convenhamos, não é fácil. Alguns ainda seguem na esperança de anular as eleições e impedir a posse de Lula, nem que seja por meio de um golpe de estado. Eis o abacaxi jogado nas mãos de Múcio.

Raquel Lyra, Priscila Krause, senadora e deputados eleitos serão diplomados hoje

 

Nesta segunda, 19, acontecerá a diplomação da governadora eleita Raquel Lyra, da vice-governadora eleita Priscila Krause, da senadora eleita Teresa Leitão, bem como dos 49 deputados estaduais e 25 deputados federais eleitos. O ato acontece no Teatro Guararapes, no Centro de Convenções em Olinda, a partir das 16 horas. Este é o último ato do TRE onde se reconhece a vitória dos candidatos e se esgota toda e qualquer contestação ao pleito.

Paulo Câmara é o primeiro governador a completar dois mandatos consecutivos

 A apenas quinze dias de passar o governo para a governadora eleita Raquel Lyra, o governador Paulo Câmara, do PSB, atingiu a marca de ser o primeiro mandatário estadual a completar dois mandatos seguidos desde que a emenda da reeleição passou a valer, em 1998. 

Jarbas Vasconcelos, em 2006, e Eduardo Campos, em 2010, foram reeleitos, mas não completaram o segundo mandato, saindo a poucos meses antes do término. Jarbas Vasconcelos, em 2006, deixou o Governo em março passando o governo para o vice, Mendonça Filho, com a intenção de disputar o Senado. Jarbas foi eleito senador naquele ano. Já em 2014, Eduardo Campos deixou o Palácio no m~es de abril para seu vice, João Lyra Neto, para disputar a Presidência da República. 

Eleito em  2014 e reeleito em 2018, cogitou-se que Paulo também seguiria o caminho dos seus antecessores e renunciaria ao governo no começo de 2022 para ser candidato a algum outro cargo eletivo, provavelmente senador, e deixaria o Palácio para sua vice Luciana Santos. Mas Paulo acabou optando por não ser candidato a nada, e assim, continua no Palácio das Princesas, preparando-se para completar dois mandatos seguidos, algo que Jarbas e Eduardo acabaram não fazendo.

Copa acabou. Deu Argentina. Parabéns aos hermanos

Merecidamente, a Argentina levantou a terceira Copa da sua história. Finalmente, após vinte anos, a taça da Copa volta para uma seleção sul-americana, depois de quatro Copas seguidas com europeus.

Parece que a Ásia é a segunda casa dos sul-americanos e terror dos europeus. Há vinte anos atrás, outra Copa disputada naquele continente consagrou o Brasil como pentacampeão em cima da Alemanha. Agora, foi a Argentina em cima da França.

Pela terceira vez, a Copa foi decidida nos pênaltis. Em 1994, nos EUA, o Brasil venceu a Itália, e em 2006, deu Itália em cima da França. Parece que os franceses não se dão bem com disputa de pênaltis...

Pela terceira vez, uma seleção campeã do mundo perde o título na Copa seguinte. Aconteceu isso em 1990 com a Argentina e em 1998 com o Brasil.

Os argentinos ainda evitaram que a França alcançasse uma façanha só alcançada por Brasil e Itália: vencer duas copas seguidas.

Argentina agora se torna a quarta seleção a atingir o tricampeonato: a primeira foi o Brasil, em 1970; a segunda foi a Itália em 1982, e a terceira foi a Alemanha, em 1990.

Na contagem geral, o Brasil segue penta-campeão do mundo - 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002; Itália tem quatro títulos - 1934, 1938, 1982 e 2006, tetra assim como Alemanha, que venceu em 1954, 1974, 1990 e 2014; Argentina agora é tri, tendo vencido em 1978, 1986 e 2022; França é bicampeã, tendo vencido em 1998 e 2018, assim como Uruguai, que venceu em 1930 e 1950. Espanha tem apenas um título, de 2010, assim como Inglaterra, que ganhou em 1966.

Seleção Marroquina vira a "seleção dos eliminados e ausentes" nesta reta final

 

Marrocos fez história ao ser a primeira seleção da África a passar para a semifinal. Depois de despachar Espanha e Portugal, a seleção marroquina enfrentará a França, contando com uma enorme torcida de moradores de países cujas seleções já foram desclassificadas ou sequer disputaram a Copa. 

No Brasil, muitos brasileiros admitem torcer por Marrocos. Rejeitam a França - responsável por um dos momentos de maior tristeza da seleção brasileira, quando venceram a final de 1998 -, a Argentina - maior rival no continente - e a Croácia - a nova carrasca que está atravessada na garganta, com a eliminação da canarinha nas quartas-de-final. 

De fato, se Marrocos ganhar, fará história, sendo a primeira seleção fora da Europa ou América do Sul a vencer o torneio. Mas para chegar lá, precisa passar por França, e na final, Argentina ou Croácia.

Lula será diplomado em meio a incertezas

 

O presidente eleito Lula, do PT, será diplomado hoje como presidente eleito. Trata-se do último ato eleitoral do TSE, que encerra o ciclo, onde reconhece oficialmente os candidatos vitoriosos. Mas a diplomação acontece em meio a incertezas, como a escolha dos ministros. Foi muito questionada a escolha de Fernando Haddad como novo ministro da Economia, quando se esperava Henrique Meirelles. O PT, na sua busca por mais espaços no Ministério, tem pressionado o petista por mais espaços na Esplanada. O partido ficou com dois ministérios importantes - Economia e Casa Civil, que ficará com Rui Costa. 

Mas o Centrão também quer espaço. Os partidos que não perdem uma oportunidade de participar de qualquer governo anseia por lugares na gestão petista. Lula foi eleito presidente com uma coligação de nove partidos, o que faz com que a pressão por cargos seja muito maior. Evidente que nesse contexto, o povo brasileiro fica de fora de qualquer discussão.

Sílvio Santos completa 92 anos

 

Rei da TV domingueira no Brasil, Sílvio Santos completa hoje 92 anos de vida. O apresentador e empresário detém uma carreira de sucesso, tendo vindo de baixo, após ter sido camelô. Proprietário da rede de televisão Sistema Brasileiro de Televisão - SBT, que disputa atualmente o segundo lugar com a Record TV. 

Nascido a 12 de dezembro de 1930, no Rio de Janeiro, pouco tempo depois da revolução que levou Getúlio Vargas ao poder, ainda jovem, já vendia canetas, e sua capacidade de comunicação lhe abriu as portas da comunicação. Estreou o "Programa Sílvio Santos" em 1962. O que muitos não sabem é que o apresentador já trabalhou na TV Globo. 

Em 1981, ganhou a concessão do SBT, onde faz seus próprios programas. "eu queria ser apresentador de Televisão. Mas os donos de Televisão, fecharam as portas pra mim. Eu não nasci dono de televisão. Nem eu queria ser. Me forçaram a ser. Eu não queria, mas não me deixaram outra escolha. Não me deixaram outra oportunidade". "Jamais esqueça, que todo fim, será sempre um novo começo".