Em uma composição com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, do MDB, Arruda abriu mão de disputar o governo do DF e disputar uma vaga de deputado federal. Enquanto estava na disputa, Arruda aparecia em segundo nas pesquisas, tornando-se, assim, o principal adversário de uma eventual reeleição de Ibaneis. Em troca, estabeleceu como condição que a vaga ao Senado na chapa ficasse com Flávia Arruda. Fechou-se, assim, a chapa que oficialmente apoia em Brasília a reeleição de Bolsonaro. Mas Damares não aceitou o acerto e manteve a sua candidatura em disputa com Flávia Arruda. E Michelle aprofunda a divisão, apoiando Damares, e não Flávia.
A disposição de Damares em manter a sua candidatura provocou rachas, inclusive, na bancada evangélica. O líder da bancada, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), criticou a postura de Damares, e recebeu o endosso nesse sentido do pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo. “Damares não sabe ouvir”, criticou Sóstenes, em entrevista ao Congresso em Foco.
Damares, por sua vez, tem dito que ela é a verdadeira candidata conservadora ao Senado no DF. E que conta verdadeiramente com o apoio de Bolsonaro na disputa.
Instada pelo próprio comando da campanha de Bolsonaro, Michelle tem entrado mais na disputa política desde a convenção do PL que homologou a candidatura à reeleição do presidente. O apoio explícito a Damares é mais um passo nesse processo.
Na recente pesquisa que o Instituto Ipec divulgou no último dia 15 de agosto, Flávia Arruda lidera com 36% das intenções de voto. Damares vem em segundo, com 15%.
Blog do Magno
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