sábado, 16 de outubro de 2021

O desafio da direita em Pernambuco

 

As eleições de 2022 se aproximam, e os grupos políticos, sejam da situação ou oposição, vêm se organizando para o embate. Com o PSB no poder há 16 anos, a chamada "Direita" vem se articulando para tentar conquistar os pernambucanos. Mas o desafio que os espera é enorme, pois ao que parece, Pernambuco parece ser meio avesso à nomes conservadores. 

Desde as eleições de 1982, as primeiras desde a anistia, já se passaram 10 eleições, sendo que dessas, em apenas duas, políticos de direita conquistaram a vitória: Roberto Magalhães, em 1982, e Joaquim Francisco, em 1990. A última vez que um político conservador sentou na cadeira principal do estado foi em 1 de janeiro de 1995, o exato dia que Joaquim Francisco deixou a cadeira. 

É verdade que entre 1999 e 2006, a direita esteve no poder, mas quem governava o estado era Jarbas Vasconcelos, que sempre militou na esquerda, mas se aliou com o então PFL por estratégia para derrotar Miguel Arraes, o grande nome de Pernambuco na ocasião. Jarbas, sempre representando o centrista MDB (na época PMDB), foi eleito em 1998 e reeleito em 2002. Arraes foi eleito em 1986 e 1994, enquanto Eduardo Campos - neto de Arraes - foi eleito em 2006 e reeleito em 2010, e Paulo Câmara, seu sucessor, representando o mesmo PSB, foi eleito em 2014 e reeleito em 2018. 

Para os pré-candidatos conservadores - Clarisse Tércio, Gílson Machado Neto ou Anderson Ferreira, - bem como aqueles que embora sejam de centro estão alinhados com a oposição, como Miguel Coelho e Raquel Lyra, terão pela frente um verdadeiro desafio para quebrar esse tabu nas eleições de 2022. 

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