POR BLOG DO MAGNO - Uma reportagem do AB 2, da TV Asa Branca, expôs denúncias sobre a situação do Hospital Regional do Agreste (HRA), na última quarta-feira (29). Entre os relatos, estão falta de material cirúrgico, de lençol e problemas na estrutura da unidade de saúde localizada em Caruaru, no Agreste Central (assista à matéria completa).
Um mês atrás, o Jornalismo da emissora havia exibido a demora para a realização da cirurgia de um paciente por falta de material hospitalar. O descaso com outros pacientes se mantém. A administração é de responsabilidade da Secretaria de Saúde de Pernambuco.
A reportagem também traz o relato do presidente do Sindicato dos Enfermeiros de Caruaru, Carlos Roberto, sobre a higienização da roupa de cama, que é lavada no Recife. "Nós que fazemos parte de enfermagem temos que estar dizendo que o lençol está sujo", disse.
O que diz a Assessoria do HRA
Por meio de nota, a Assessoria do Hospital Regional do Agreste respondeu à reportagem que paga um valor médio mensal de R$ 241.306,80 à empresa Lavebras, no Recife, responsável por lavar as roupas. Por ano, o valor chega a quase R$ 3 milhões.
"Esse total do contrato é referente ao HRA, Dom Moura em Garanhuns e o Hospital Correia Picanço, no Recife. O valor do quilo para lavagem é R$ 4,66. A demanda é variável, não ultrapassando 35 toneladas", diz a nota.
"Em relação aos questionamentos sobre a estrutura do Núcleo de Reabilitação, a direção do HRA informa que, há poucos meses, teve início a reforma do local, com reparos e pintura. Um vazamento, identificado no período chuvoso, foi consertado e será realizada a intervenção maior. Desta forma, a reforma estrutural deve ser concluída nos próximos 30 dias.
Sobre as cirurgias, a suspensão das eletivas, por causa da pandemia,
gerou uma demanda reprimida; os procedimentos já foram retomados",
prossegue.
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