Caso seja confirmada a chapa Lula - Alckmin, esta será a primeira vez que duas pessoas que se enfrentaram em uma eleição anterior formam uma chapa em conjunto. Vale ressaltar que no ano de 2006, Lula era o presidente, e partiu para a disputa pela reeleição tendo como principais adversários Alckmin, que na época era do PSDB, Heloísa Helena, que na ocasião pertencia ao recém-criado PSOL, e Cristóvam Buarque, que na época era do PDT - Hoje, Alckmin está sem partido e Heloísa e Cristóvam estão filiados à Rede e ao Cidadania, respectivamente.
O segundo turno acabou sendo entre Lula e Alckmin, que travaram uma verdadeira guerra. Haviam muitas trocas de acusações entre ambos, e Alckmin utilizou muito o Escândalo do Mensalão, ocorrido no ano anterior, para descredibilizar o então presidente. Lula foi reeleito presidente naquele ano.
Caso a chapa se confirme, resta saber como os dois explicarão essa aproximação. Como Lula explicará à sua base a aliança com um ex-adversário de campanhas passadas? Como fica a narrativa do "golpe" de 2016, uma vez que Alckmin foi uma das vozes mais ativas a favor do impeachment de Dilma Rousseff? Já em relação a Alckmin como ficam os inúmeros discursos que ele deu, inclusive denunciando maracutaias de líderes petistas? São perguntas que cabem aos dois, Luís Inácio Lula da Silva e Geraldo José Rodrigues Alckmin Filho responderem ao povo brasileiro.
Vice trocado - O atual vice-presidente Hamilton Mourão deverá mesmo ser candidato ao Senado pelo seu estado natal, Rio Grande do Sul. Caso se confirme, Jair Bolsonaro (PL) será o primeiro presidente a buscar sua reeleição com outro vice, desde que a emenda da reeleição foi aprovada. Em 1998, Fernando Henrique Cardoso teve como vice Marco Maciel, que já vinha do primeiro mandato; em 2006, Lula repetiu José Alencar na chapa, enquanto em 2014, Dilma Rousseff teve pela segunda vez seguida Michel Temer como seu vice.
"Opção Fraca" - O ex-ministro Mendonça Filho, do União Brasil, classificou como opção "fraca" a escolha de Danilo Cabral (PSB) para a disputa do Governo do Estado pela Situação. “(Danilo) Não é um candidato que pode ser considerado forte. Eu não quero menosprezá-lo, até porque eu tenho respeito pessoal à figura dele, mas acho que não tem trajetória. As passagens dele como secretário de Educação e como secretário das Cidades foram muito fracas e, no meu modo de ver, não mostraram as credenciais para ele colocar o seu nome como candidato a governador”, afirmou Mendonça, com a experiência de já ter sido governador do Estado, em entrevista à Rádio Marano FM.
Prefeito de Caruaru - Filho do falecido ex-vereador Pinheirão, que fez história na política de Caruaru, Rodrigo Pinheiro (PSDB) está prestes assumir a prefeitura da mais importante cidade do interior de Pernambuco. Ele é o atual vice-prefeito, e a prefeita Raquel Lyra (PSDB) já está de cabeça de olho no Palácio das Princesas.
Firme com Miguel - Prefeito de Limoeiro, Orlando Jorge (Podemos), disse em entrevista ao competente blogueiro Alberes Xavier que está em sintonia com o deputado Ricardo Teobaldo (Podemos) e confirmou que vai apoiar Miguel Coelho para o governo do Estado. Um fato curioso na sua história política é que assim como Miguel, Orlando já fez parte do PSB, partido que hoje eles desejam retirar do poder.
Cayo Albino forte - Filho do prefeito de Garanhuns, Sivaldo Albino (PSB), Cayo segue forte na disputa pela vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco. Segundo o Blog do Roberto Almeida, o grupo já contabiliza 30 vereadores, de Garanhuns e outras cidades do Agreste Meridional e de outras regiões do estado.
Pergunta - Geraldo Alckmin será mesmo vice de Lula?
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